sábado, 15 de dezembro de 2012

Combatentes é campeão! É bi! É supertricampeão!


A profecia Maia já dizia: “Em 2012 a terra vai ficar vermelha...” O planeta vermelho é Marte, o Deus da guerra; 2012 é o ano do combate, do bom combate, dos Combatentes! O Grêmio é o mais ecológico dos clubes sociais e sobre o exuberante verde, os Combatentes pintaram o Grêmio de vermelho... É campeão! É bi! É supertricampeão! Não tem nada pra ninguém.
 
Hélio comanda a volta olímpica do bicampeão
O XII supercampeonato foi no 1º semestre e o Combatentes sobrou: fez cabelo, barba e bigode. Faturou o Torneio Início, o 1º turno e o 2º turno. Mandou em tudo e todos, de ponta a cabeça.

Permanecem as equipes, mas os superatletas giram em rodízio pelas 10 equipes a cada supercampeonato. Se renovam as esperanças daqueles que não foram bem, e a redivisão tende a equilibrar as forças.
 
 
 
No 2º semestre disputou-se o XIII Supercampeonato. Foi muito mais competitivo, mas ao final do 1º turno pintou a zebra vermelha. Combatentes 3x2 Belenenses e garantido na final.

No 2º turno tudo mudou. O Belenenses, que já estava entre os melhores, cresceu soberbamente nas jogadas bem armadas pelo volante Rafael e com o bom futebol de seu ataque, onde Paulinho e Ronaldo Gamela se entenderam telepaticamente, envolviam com facilidade as defesas adversárias e Ronaldo soltou o pé e desatou a marcar gols, disparando na artilharia da competição.
 
O Belenenses deu as cartas no segundo semestre, mas sucumbiu na final
E de vitória em vitória a equipe do Belenenses ficava mais encorpado e trucidava os adversários. O Combatentes foi presa fácil e por 2 vezes foi goleado, o time dos Ronaldo’s (o goleiro também é Ronaldo), decretou a falência do “Comercial”: 5 a 3 foi a goleada que fez o Belenenses vencedor do 2º turno.

O Jogo

E afinal, a grande final. Mais uma vez o clássico ComBel ou se preferirem, BelCom. A lógica apontava o Belenenses como favoritíssimo, na bolsa de aposta era a maior barbada, pagando 10 pra 1. O time vinha embalado passando por cima dos adversários como um rolo compressor, e o Combatentes era uma zebrinha que já não assustava ninguém.
 
 
Final é final, o clima é especial, um jogo diferente, e pequenos erros podem ser fatais. O Combatentes, ciente de suas deficiências, apostou numa tática de defender com eficiência, e depois se der, atacar. Desde a saída de bola, Rafael, armador do Belenenses, sofria intensa marcação, e Ronaldo Gamela tinha marcação dobrada, enquanto o 1º marcador dava o bote, o  2º roubava a bola.

Já o supercraque do “Comb”, Itamar, flutuava por todos os cantos do campo. Defendia, armava e finalizava as jogadas, e num piscar de olhos vieram os gols: 1x0, 2x0 a surpresa rubra desmontou o Belenenses, logo o improvisado centroavante Hélio, num lançamento do goleiro Roberto, em certeira cabeçada fez 3x0. Eram apenas 15 minutos do 1º tempo e o Combatentes deitava e rolava. E isso era pouco, o Belenenses atordoado não conseguia jogar e iam aparecendo chances vermelhas.


Veio o 2º tempo. Ambas as equipes se modificaram, esperava-se uma reação de quem perdia, mas o que se viu foi uma continuidade do massacre, Armando fez o 4º gol e Ronildo Madruga fez o 5º.  Era um surpreendente espetáculo de um time só.

5x0 acabou o 2º tempo, desmoronou a torre de Belém e não havia estrela que trouxesse o bom futebol e as esperanças à Belém... A permanência do time do Vilela demonstrava muito mais a honradez de suportar o revés, de que qualquer tênue reação.


Mas veio a reação, tardia, mas chegou. Enquanto o Combatente cozinhava o jogo no 3º e derradeiro tempo, o Belenenses buscou forças não se sabe donde e passou a jogar como time grande. Foi a vez do goleiro Roberto mostra toda sua agilidade e técnica e realizar grandes defesas, mas água mole e pedra dura, tanto bate até que o afortunado Fortunato furou o bloqueio do “Comb”.

E por onde passa um boi, passa uma boiada, Paulinho diminuiu para 2x5, e Ronaldo Gamela para 3x5. O jogo ganhou dramaticidade emoção e catimba, entra e sai de atletas no intento de parar o ímpeto belenense... Mais adrenalina, batimentos cardíacos passando dos 100, beirando dos 200... Os 300 de Sparta e a resistência do bom combate, bola pro mato que o jogo é de campeonato, gritos contra e a favor - a torcida manifestava-se e na hora “H”veio o apito final. Lenilson e Gilmar, a dupla de sempre diz que é o fim!


Sorrisos e abraços, choros e lamentações, os dois lados em sentimentos opostos... A zebra é vermelha. Vitória maiúscula num adversário valoroso. O elenco campeão contou com o futebol de Cabeto, Dias, Armando, Hélio, Roberto e Ivanovic (de pé); Gerssinho, Gilberto, Ivanildo (Gilberto Gil), Ronildo Madruga e Itamar (aganchados) que compuseram a foto dos supercampeões.

Torcida marcou presença para acompanhar a final
Agora a comemoração, a taça de campeão, felicitações, rezas de agradecimento, volta olímpica e a soltura do grito entalado na garganta: COM*BA*TEN*TES -  É campeão! É bi! É supertricampeão! Não tem nada pra ninguém.
 
 


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Um comentário:

  1. Amigos do COMBATENTES, parabéns pelos títulos dos campeonatos do primeiro e segundo semestre DE 2012. Parabéns ao grande comandante Cabeto, que teve a lucidez dos grande líderes e a tranquilidade dos grandes estrategistas. Deu o bote na hora certa e arrebatou todos os títulos que disputou. Aqui destaco uma frase dele: "... não se deve contar com o ovo no fiofó da galinha". Aproveito para parabenizar os atletas de todas as equipes que disputaram os dois campeonatos, e dizer que o mais importante que ganhar os torneios, é solidificar a amizade com todos vocês. Abraços.

    Itamar Magalhães

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